segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Minhas regras, você as dita.




A tanto tempo eu vinha pedindo um amor, eu achava que o que eu sentia por todos era amor... Serio. Pessoas vinham, se apoderavam, me chutavam e eu chorava e sofria, e continuava achando que era amor. Era patético, sabe, aquela ''mania de criança''. 
E eu continuava ali. Esperando. Pedindo. Acreditando. Algo me dizia que eu ia encontrar um amor, mas não ''aquele que achamos que é amor'', algo em meu peito me cutucava e me dizia que eu ia encontrar o MEU amor, o amor que todos dizem, o amor de verdade. 
A partir de então comecei a desapegar de todos que me apegavam, era doloroso, confesso, mas eu tinha receio e quem sabe ate medo de que todas aquelas pessoas me machucassem e me fizessem mal, se curar requer prática, coisa que eu não tenho...
Mas mesmo eu me afastando do mundo, me afastando das coisas, me afastando das pessoas, meu amor foi se aproximando de mim, tímida e cautelosamente, mas se aproximou. E eu pensei '' mas que bichinho corajoso, desobedeceu minhas regras''. 
Fiquei emburrada, como pode? São as minhas ordens, e ele deve segui-las! 
E então ele fez por fazer, seguiu as minhas ordens e começou a escorregar por entre meus dedos. Quase o deixei escapar e quando ele estava quase se desprendendo me veio em mente '' Ué Dani, como assim? Você não queria um amor? Ué Dani, ele veio até você e o deixou escapar? Como pode Dani, talvez do que você precisava era isso, alguém que não seguisse suas regras. Agora Dani, pare de pensar e vai agarrar o seu amor. ''
Como um bichinho do mato fui atras dele, tanto tempo na ''floresta'' me esqueci de como era a cidade, de como é chegar nas pessoas, de como são os comportamentos delas. Querendo recuar fui até ele, tão diferente de mim e era isso que mais me atraia. E cheguei, voz tremula, pernas bambas, borboletas na boca do estômago.
 ''E agora Dani, o que dizer a ele?''
__É que... Bem... Acho que... que... Bom, acho que me apaixonei por você; 
'' Mas que patético Dani, como assim? Você disse que acha? Larga de ser burra! Você não o ama?'' 
 __Mais que tudo!
'' Então diga sua Boba!!!!!'' 
__Mas é isso que quero fazer!
''Então diz!'' 
__Eu te amo!
''Não Dani, diz de verdade!'' 
__Eu nunca me apaixonei por você, não, nunca! Eu sempre te amei, desda hora em que você foi diferente dos outros e desobedeceu minhas ordens! Eu te amo, com todas as letras e fonemas, eu apenas te amo'' 


''Parabéns bichinho do mato, agora corre e vai ser feliz''  














quinta-feira, 12 de julho de 2012

Bailarina dançante.





Dizem que meninos não choram. Mas eu chorei. Quer dizer, ainda choro. Não! Não a culpo por nada, acho que acabei com o sofrimento dela. E eternizei o meu. Tentam me entender, não sou o culpado desta história, apenas fiz o que... Bom, apenas fiz.
Era outono, as folhas se desprendiam feito bailarinas dançantes. O dia estava medonho, acho que a meteriologia já tinha previsto o que iria acontecer.

O barulho suave da chaleira me despertou, um cheiro forte de café fresco rondava a casa, uma luz forte vinha de minha janela, então me dei conta que já tinha amanhecido. As 5:58 da manhã, músicas antigas tocavam na estação de um rádio, eram canções melancólicas de um velho cantor já falecido, esse rádio por então localizava-se na copa. Lá, um frescor de menta entrava por minhas narinas, e tinha certeza que meu idoso padrasto já se mantinha de pé. 
Waffle, bacon e ovos me esperavam na mesa. Tentei engolir o máximo que pude, não poderia me atrasar novamente para o colegial, desta vez eu ganharia um bela de uma advertência. Abri a porta, e até então não tinha percebido mas uma garoa fina estava caindo, então voltei-me para apanhar minha capa de chuva e as chaves do carro. O filho do Sr. Walker passava entregando os jornais e Srt. Pool me acenava com um contagiante sorriso.
Oh não! As noticias do vilarejo não eram nada boas, três mortes e um desaparecimento no bosque, acho que são ''meigos'' ursinhos procurando algum alimento. A estrada estava escorregadia, orvalhos ainda permaneciam lá, concentrei-me em dirigir devagar e singelamente, apenas com um proposito: chegar vivo até a escola; Quando pensei nisso, bufei, meu senso de humor estava forte. 
Ao chegar no colegial, deparei-me com ela, Hannah Mccain a futuramente responsável por arrancar meu coração ainda vivo, e deixa-lo estupidamente sagrar, além de me torturar de
amor. Havia algumas semanas, seu parceiro havia sido uma das vitimas do desaparecimento - aquele mencionado no jornal (o de hoje, pela manhã), e então ela tornou-se meu par nas aulas de cálculos, era algo provisório por enquanto. Mas foi suficiente para acontecer o que aconteceu.

Começou com pequenas dúvidas nas vésperas de avaliações, ela chegava exatamente ás 16:27, todos as vezes e isso me surpreendia, ela era pontual. Meu padrasto tinha alguma intuição sobre ela, era só entrar que arrepios e olhares eram lançados, apesar de perceber ela parecia não ligar muito. 
Além de cálculos uma certa química começou a surgir. Começamos a namorar, e prometi pertencer a ela para sempre, e ela o mesmo. Está ai o meu primeiro erro, prometer ser de alguém para sempre.. 
Namoramos 7 meses e 23 dias, em uma conversa formal decidi que não queria levar nosso relacionamento a diante, e no instante em que a levei até a porta, ela me disse algo no ouvido, como:
'' Eu serei sua para sempre, e você meu. Verá! Eu não brinco com certas palavras''
E se foi. Está ai o meu segundo erro, quebrar a minha promessa.
Cada um foi para caminhos diferentes, ela para a universidade de Princeton na Nova Jersey, e eu... Bom eu continuei cursando alguns cursinhos, tinha ainda meu idoso padrasto no qual me sentia na obrigação de proteger e cuidar.
Três anos depois, uma semana antes de Hannah se formar, recebi um pequeno envelope, no qual dizia:

'' Eu tive momentos tristes, sim, todos têm, mas minha vida foi marcada por muitas alegrias e emoções fortes que me fizeram rir e chorar, e é isso o que realmente importa, o que levamos conosco depois que as nossas carnes apodrecem. Não, eu não decidi partir porque era triste.
Eu tirei minha vida porque parei de viver muito tempo atrás, quando meu coração silenciou-se, se negando a sentir qualquer outras coisa que não fosse seu amor. Eu não vivia há muito tempo, andava por aí como um corpo sem alma, não sentia dor, nem frio, não sentia mais amor, nem o ódio que me consumia por inteira.
A tristeza não é nada comparada ao que eu sentia, eu já não pertencia a esse mundo, acho que nunca pertenci.
Desculpem-me, sei que fui egoísta ao tomar essa decisão, mas eu gostaria tanto de voltar a sentir, mesmo que seja dor. Sei que é difícil de acreditar, mas eu sei que voltarei a sentir algo, na minha próxima vida.
Eu senti a lâmina fria cortar minha pele, e senti o sangue quente escorrer por meus pulsos. Eu sinto, e estou feliz agora. Quero sentir cada gota desse líquido vermelho que sai de mim escorrer e tocar o chão, quero tingir esse chão branco e apático com essa cor viva, quero me recostar sobre isso que é meu e que me faz sentir de novo. Agora eu volto a escutar meu coração, ele bate loucamente. E eu me sinto tão feliz.
O piso está bem mais bonito assim, cor de carmim. Meu coração desacelera aos poucos, não tem mais utilidade. A sensação de calmaria é boa.
Vistam-me com meu vestido de 15 anos, arrumem meu cabelo e me maquiem. Eu já vou acordar para minha nova vida, mas quero ser uma princesa, ou uma bailarina. Sim! Uma bailarina dançante!
Falei que eu pertencia a você. Somente a você, e tenho certeza que agora, você será meu. Sentimento de culpa ira toma-lo. Será obrigado a conviver com isso, caso não queira, te esperarei. Aqui. Em uma outra vida. Como meu príncipe ou quem sabe dançaremos balé, afinal quero ser uma bailarina dançante, e dançar o nosso amor.'' 
                                                                                        Hannah Mccain

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Irei fazer, fazer, fazê-lo ser meu. Oh, meu. Sim, eu irei fazê-lo ser todo meu.





Pela primeira vez em tempos, eu acordei feliz. É uma sensação gostosa, acho que você também está sentindo...
Eu não sei, algo de diferente está acontecendo. Todos percebem isso, uma nova Dani está surgindo, e os méritos devem ser dirigidos a você.
Antes de dormir, uma certa dor desapareceu, e foi preenchido por alguma coisa. Alguma coisa extremamente boa, sim muito boa..
Me sinto mais leve, estou sendo tomada por um alivio. Me sentir aliviada é tão bom. Ei, fico te imaginando sabia? Não. Não deve saber. 
Crio perguntas, e formulo respostas nas quais, você responde em minha mente. Ah sim... A maneira que você responde é tão doce que me deixa dopada, hipnotizada... Sua voz fica ecoando em minha mente, essas respostas me deixa bastante contente.
A cada piscar de olhos, uma imagem aparece. As vezes eu até me pergunto, como é possível lembrar tanto desse sorriso Dani? Mas é ótimo lembrar deste contagiante sorriso, do seu sorriso!
Adoro ficar me cheirando. Estrando não? Mas é para saber se seu cheiro ainda permanece em mim, e se estiver um sorriso fica estampado em meu rosto, por horas. Muitos percebem, mas ninguém realmente sabe que esse sorriso pertence a você, somente a você.
Adoro quando diz que me ama, especialmente em horários estranhos, você não sabe mas meu coração acelera e por pouco, bem pouquinho mesmo, não salta do meu peito.
Eu acho que você está conseguindo, continue, a vida está tomando o rumo que você escolheu. 
Eu gosto do seu sorriso. 
Eu gosto da sua energia. 
Eu gosto do seu estilo. 
Mas não é por isso que eu te amo. 
E eu, eu gosto da maneira como... de como você... você me vê.
Mas não é por isso que eu te amo, na verdade não sei bem porque te amo. Mas sei que é amor.  
É, eu adoro esse seu jeito. A maneira com que você se preocupa, a forma com que segura meu rosto, a delicadeza que toca meus lábios. É isso me faz perder o fôlego. 

E a razão de estar escrevendo isso, sim, é a razão de te amar.  


sábado, 26 de maio de 2012

Carpe Diem!


Veja a maneira com que as folhas caem, na verdade elas não caem elas dançam... Escute o som do vento, parece uma melodia não é mesmo? Escute, escute, escute menina! Te fará bem tenho certeza... 
Sinta as pequenas gotas de chuva caindo, sentiu? São frias e frágeis, eu sei. Deixam elas caírem, deixam elas te molharem, deixam elas te lavarem. Deixe o que for imundo, o que te fazer mal e o que te faz sofrer escorrer... Deixe escorrer por ralo a baixo, vai se sentir mais leve...
Puxe as cortinas, abra as janelas, deixe a luz ofegante penetrar a sua pele. Uau, mas veja menina como o sol brilha, ele parece os seus olhos! Que reconfortante não? Ele é o único que te esquenta... 
Role na grama, leia seu livro, isso te fara sair da realidade menina, ela é cruel não é? Eu sei, a realidade maltrata certas pessoas. A grama te faz lembrar a infância? 
Então! Vire uma criança, de gargalhadas de seus tombos, beije seus machucados. 
Ei, viu aquela nuvem? É, ela sorriu para você. Tão leve não? Ela quer que você se sinta assim. 
Esta percebendo? A dor esta diminuindo... Isso é bom, extremamente bom. 
Veja menina, neve! Você acredita? Neve! Mas que mágico, pequenos flocos brancos caindo do céu. Abra a boca, deixe essas coias flutuantes encostarem o céu da sua boca. Não é maravilhoso? Derrete! Que sensação estranha, parecemos crianças felizes. 
Viu menina? Você pode ser feliz com pouca coisa. 
Percebeu? Você sentiu seu dia. Isso é ótimo não? Então, toda vez que se sentir só faça isso, carpe diem! 


terça-feira, 15 de maio de 2012

And this innocent love ..







Eu só queria que soubesse.. que acho que estou apaixonada rs. É, e quando você saber, eu vou estar do outro lado.. sem graça porém sorrindo..   

terça-feira, 10 de abril de 2012

Ei Bob ...



Ei Bob, eu ainda me lembro de você sorrindo sabia? Não... você não deve saber. 
Ei Bob, todas as manhãs eu te procuro, preparo seu café e o deixo perto das bolachas, talvez para quando você saísse apressado e atrasado para o trabalho, não esquece-las. 
Ei Bob, eu sento na nossa... quer dizer agora minha poltrona, e escuto melodias que costumava cantar para você. Geralmente não percebo que as horas se vão, e quando percebo parece ter se passado apenas alguns segundos. 
Ei Bob, a noite eu escuto passos, minha mente insiste em pensar que é você chegando; Quem sabe para me dar um beijo de boa noite e dizer que me ama, da mesma quantidade em que existe estrelas no céu. 
Ei Bob, o balanço em que em que... bom... em que demos o nosso primeiro beijo foi enterrado. No mesmo local foi colocado uma cruz, talvez para convencer a mim mesma de que esse amor, morreu!
Ei Bob, todas as noites eu oro, te desejando e pedindo a Deus que eu também fosse desejada por você. 
Ei Bob, eu não paro de sonhar, é acordada, dormindo, comendo, escrevendo... Enfim é em todo estante.


Oh Bob! Eu parei de viver,  você se tornou essencial assim como o oxigênio.Ei Bob, há uma enorme diferença entre não lembrar e esquecer, pois bem... eu escolhi não lembrar, está sendo muito doloroso. Vivo em um ambiente em que tudo tem a sua cara e tem o seu gosto. Não lembrar está se tornando algo difícil e esquecer é algo impossível . 



sexta-feira, 23 de março de 2012

- Freqüência Noturna.

A sensação é totalmente estranha, antes de dormir todos os meus pensamentos estão ligados a você, como se essa ação tivesse a reação de fazê-lo torná-lo meu sonho. Noturnamente a conturbação é freqüente não existe se quer uma noite de sono sem as frustrações dos meus pesadelos; E como se não bastasse ser o causador deles, as noites de insônia também te pertencem.
Levanto-me, pego meu velho e surrado cobertor vou rumo a algo que me ilumine e que me tire da escuridão. Na sala de estar, a clarabóia faz seu papel, deixa sem nenhuma complicação à luz lunar entrar. Então delicadamente me deito, encolho-me, exaustivamente fecho minhas pálpebras, e com muito esforço tento não pensar em nada, já que os monstros e figuras sombrias de meus pesadelos iriam acordar a qualquer momento.
Com urgência, tento preparar meu psicológico para encarar e aceitar essa verdade. De acordo com que a madrugada vem vindo à noite parece ficar mais fria, mais escura, mais aterrorizante, cada vez mais só...
 Ao abrir meus olhos, vejo que a lua saiu da sua posição onde me iluminava; Dava para ver apenas cometas e rochas espaciais, que assim que entravam em contato com a pressão atmosférica deixava pequenos e silenciosos fechos de luz no céu.
Muitos diziam que eram estrelas cadentes, porém assim como todos os mitos eu não acreditava, e abafava meus desejos e pedidos, repetindo inúmeras vezes para eu mesma que isso era apenas superstição, e que me iludir acreditando que iria acontecer, iria me dar falsas esperanças e dor.
Na madrugada as figuras banais e malignas pareciam começar a despertar, fazendo-me suar frio, ter horripilantes gritos e calafrios. Cada vez mais perto, sugando tudo que a de sólido em meu peito, deixando um buraco onde sangrava e doía.
Esse traço de dor permanente começou a desaparecer quando os verdadeiros raios de luzes solar começaram a surgir na clarabóia, sem o obscuro da noite, me vi jogada em um canto gélido da sala.
E assim como o dia, as soluções começaram a aparecer do nada. Enfiei minha dor no bolso e segui em frente, quase gritando em meus pensamentos que esse dia seria diferente e que se não fosse eu tentaria fazer diferente.
O dia não foi tão difícil quanto minha mente tinha imaginado, coisas fúteis do dia-a-dia me entreterão.
E isso se repetia todas as noites e todos os dias; Até que em uma madrugada já acostumada com o buraco no peito a dor não chegou, esperei horas e horas... Mas uma voz bem lá no fundo dizia-me que naquele dia ela não chegaria, e quem sabe até nunca mais.
­­­­­Essa sensação fez com que eu ficasse dopada por breves e longos minutos, percebi que o tempo passou e que tudo na vida é passageiro, o meu amor e o meu sofrimento foram passageiros, além dos dois ter sido longos, foi experiências que faz parte da vida, onde o erro faz com que eu acerte em uma próxima vez. Tentar abafá-los não adiantou em nada apenas fingi... Fingi ser forte, eu não estava sendo forte eu apenas tentei ser forte, dessa vez eu parei de tentar, eu fui forte e em vez de fazer meu dia diferente, comecei pela noite. Fiz da minha noite, uma noite diferente.